A juíza titular da 1ª Vara da Fazenda de Florianópolis, Sônia Maria Schmidt, concedeu na madrugada desta sexta-feira, 26 de julho, a liminar solicitada pela Procuradoria Geral de Santa Catarina, por meio do advogado João Martins, para garantir a presença do Figueirense na Série A do Campeonato Brasileiro. A decisão acabou ficando em segundo plano depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassou, nesta sexta, a liminar da prefeitura de Caxias do Sul (RS) e recolocou o alvinegro na competição.

Ainda assim, a liminar catarinense pode ter algumas implicações. Uma positiva e outra negativa. O lado positivo é o de que, caso ocorra alguma improvável reviravolta, o Furacão conta com a proteção de um amparo jurídico. 

O lado negativo da história está no fato de que a Confederação Brasileiro de Futebol (CFB) está enviando um ofício à Fifa, nesta segunda-feira, comunicando que existem clubes, como o Caxias e o Santa Cruz, que entraram na Justiça Comum contra a entidade, usando as prefeituras como laranjas, para ingressarem na Série A do Campeonato Brasileiro. No regulamento da Fifa, os clubes estão proíbidos de entrar na Justiça contra a CBF. Resta saber se, com a liminar concedida pela justiça catarinense, o Figueirense também poderia ser encaixando na lista de clubes de infratores.